Frutíferas para Calçada
Recomendações:
Para calçadas com largura em torno de 2m:
► Árvores de pequeno porte: quando houver fiação convencional
► Árvores de médio porte: quando houver recuo predial de no mínimo 3m e fiação ausente, protegida ou isolada.
Para calçadas com largura de no mínimo 2,50 m até 3,40 m:
► Árvores de pequeno porte: quando houver fiação convencional ou não houver recuo predial.
► Árvores de médio porte: quando houver recuo predial inferior a 3m e fiação ausente, protegida ou isolada;
► Árvores de grande porte: quando houver recuo predial superior a 3m e fiação ausente, protegida ou isolada.
Para calçadas com largura a partir de 3,5m:
► Árvores de pequeno porte: apenas se todas as fiações de energia elétrica forem convencionais;
► Árvores de médio porte: apenas se não houver recuo predial, mesmo com fiação ausente, protegida ou isolada;
► Árvores de grande porte: quando houver recuo predial de no mínimo 3m e fiação ausente, protegida ou isolada.
Plantando:
Plantando em áreas verdes para fins de reflorestamento, a muda da árvore pode ser plantada quando tiver a altura mínima de 1,20m, mas em áreas verdes com função de lazer e principalmente nas calçadas, o ideal é que tenha pelo menos 1,80m.
É recomendável que a muda tenha haste única, esteja sem brotações laterais ou bifurcações e que seja o mais retilínea possível.
Ao plantarmos uma muda de árvore, devemos adotar medidas para garantir seu bom desenvolvimento. Depois de escolhidas as espécies e os locais de plantio, partimos para a construção do canteiro da muda. O canteiro ou área livre de impermeabilização ao redor da muda é importante para que as raízes da árvore respirem e retirem água e nutrientes do solo. A dimensão recomendada dessas áreas é, no mínimo:
► 2 m² para árvores pequenas e médias;
► 3 m² para árvores grandes.
Recomendações de espaçamento
Cuidados com o solo
► A ocasião mais apropriada para o plantio da muda é o início do período chuvoso, quando o solo se mantém úmido;
► A cova deve ter a forma de uma bacia, sendo mais profunda na parte central, com aproximadamente 60 centímetros²;
► Se o solo for de boa qualidade (argiloso, vermelho escuro, fofo e com camada superficial sem pedras, reboques etc.), a cova pode ter dimensões menores;
► Se o solo não for de boa qualidade (arenoso, de cores mais claras, compactado, solo de aterro e/ou com presença de entulho), a cova deve ser maior.
► A cova deve acomodar o torrão da muda com folga, para que as raízes encontrem solo fofo na sua fase de acomodação;
► Recomenda-se fertilizar a cova para garantir um desenvolvimento inicial rápido e saudável da muda. Misture bem os fertilizantes com a terra e encha a cova com este material, comprimindo com as pontas dos dedos cada camada adicionada.
► No plantio, o colo da muda deve estar no nível da superfície do solo;
► Não deixe raízes sem enterrar; Para guiar a muda, utilize um sarrafo ou uma estaca de bambu enterrada cerca de 0,50m e com pelo menos 2 m acima da superfície do terreno. Use um cordão de sisal para amarrar a muda ao tutor. Faça o amarrilho em forma de oito deitado.
Sugestão de adubação orgânica da cova: 10 litros de esterco de curral curtido ou 5 litros de esterco de galinha ou 1 litro de torta de mamona. O adubo é misturado com a terra.
Sugestão de adubação inorgânica da cova: 200 gramas de 4 : 14 : 08 ( Nitrogênio : Fósforo : Potássio ) ou 400 gramas de superfosfato simples. O adubo é misturado com a terra.
Depois do plantio:
A rega é necessária principalmente no desenvolvimento inicial da muda:
► No verão, jogue água a cada dois dias, caso não esteja chovendo.
► Na estação seca, jogue água todos os dias.
► Procure aguar pela manhã ou no final da tarde. Evite o excesso de água, pois pode ser prejudicial. O controle de pragas e doenças deve ser efetuado se necessário, é necessário monitoramento constante.
Poda
A passagem da fase jovem (muda) para a fase adulta (árvore) requer alguns cuidados do arboricultor. Muitas espécies utilizadas na arborização urbana, quando plantadas em lugares abertos, tendem a desenvolver ramos laterais, formando sua copa a partir da base. Assim, caso o plantio em calçadas, canteiros centrais e áreas verdes seja feito com mudas de altura menor que 1,80 m, além de precisar de maior proteção contra maus tratos, será necessário conduzi-las através da “poda de formação” que deve ser iniciada já na fase de viveiro.
A “poda de formação” consiste na eliminação dos ramos inferiores, conservando, pelo menos, 1/3 do volume original da copa para não prejudicar o crescimento da muda. A futura árvore deverá ter os galhos situados sempre acima de 2,0 m. Assim, evitaremos que seus galhos atrapalhem a passagem de veículos e de pedestres e, além disso, posteriormente serão desnecessárias podas drásticas para corrigir a sua forma.
Equipamentos de proteção individual (EPI) devem ser usados por todos os operadores que estiverem trabalhando na manutenção da árvore, para evitar acidentes.
Procure sempre esterilizar os equipamentos de cortes como tesouras de podas, serras manuais, serrotes etc..., antes de começar a poda e também quando passar de uma muda para outra, para evitar a transmissão de possíveis doenças de uma árvore para a outra.
Ferramentas não recomendadas para a poda de árvores:
Jamais deverão ser usados facões, foices e machados, pois, além dos cortes com essas ferramentas serem imprecisos, existe o risco de acidente envolvendo o podador. Nas ações de poda, a casca da árvore deve ser mantida íntegra. É necessário evitar lascas e danos à casca da árvore. Nunca quebre um galho com as mãos.
Pragas e doenças em Árvores. O que fazer?
O controle da saúde das árvores deve ser feito regularmente. Os problemas mais freqüentes são a presença de formigas cortadeiras e carpinteiras, cupins, lagartas, cochonilhas, pulgões e fungos. Fique atento! Veja mais sobre Pragas e Doenças, aqui.
Resumo
No entanto é muito importante se atentar para as características que uma árvore para arborização de calçadas deve ter. São elas:
• Não ser tóxica
• Não possuir raízes superficiais ou agressivas
• Não possuir espinhos
• Não ser invasora
• Não possuir espinhos
• Não ter frutos ou flores grandes
• Não possuir madeira frágil, suscetível à quebra ou ataque de cupins (evite árvores de crescimento muito rápido)
Introdução:
Primeiramente, se você deseja plantar uma árvore na sua calçada, deve procurar a prefeitura. Muitas delas tem um plano de arborização urbana, com espécies de árvores indicadas por profissionais capacitados, outras não recomendam o plantio de algumas espécies. Normalmente, você pode solicitar o plantio à prefeitura, ou buscar as mudas você mesmo no viveiro municipal. Mas é muito importante prestar atenção na escolha da árvore. O plantio da árvore errada pode provocar muita dor de cabeça no futuro, como por exemplo: tubulações de água e esgoto estourados; calçadas levantadas; problemas na rede elétrica; galhos que ameaçam cair a qualquer momento; frutos pesados que caem sobre carros; ramos espinhentos que atrapalham os pedestres; sujeira e mal cheiro advindo de frutos; folhas ou flores caídos; entre muitas outras situações desagradáveis e perigosas.
Árvores são especiais e fundamentais nas ruas e avenidas, pois, além de embelezar, elas possuem um importantíssimo papel no equilíbrio térmico, refrescando onde quer que estejam.
Além dessa importante característica, elas também colaboram com a redução da poluição sonora e do ar e ainda fornecem sombra, refúgio e alimento para as aves. São inúmeros benefícios que não param por aqui pois ainda poderíamos citar a produção de oxigênio, proteção contra ventos, fixação de carbono, etc. Mas não podemos esquecer que a escolha correta da espécie para o plantio em calçadas é fundamental.
Planejando o plantio:
Não há uma espécie ideal de árvore e o importante é a maior variedade possível de espécies na arborização da cidade, pois isso atrai uma diversidade maior de animais o que permite um reequilíbrio na cadeia alimentar do ambiente urbano. Assim, pode ocorrer uma diminuição de animais tidos como pragas, tais como baratas, pernilongos, ratos, pombos e escorpiões. O maior número de espécies de árvores embelezam a cidade pela variedade de formas e cores.O plantio de árvores frutíferas na cidade é recomendado, pois atrai animais, principalmente as aves, e também porque os frutos podem ser fonte de alimento para as pessoas. Todavia, plantas com frutos carnosos devem ser evitadas nas calçadas (riscos de escorregões), nos locais de trânsito intenso de veículos (riscos de atropelamentos) e nos estacionamentos (riscos de danos aos veículos).
As calçadas são espaços que acompanham as ruas e avenidas da cidade e que devem ser arborizadas de acordo com o espaço aéreo e subterrâneo disponível. As principais questões que interferem na escolha das espécies a plantar em calçadas são:
• A largura das calçadas;
• Presença ou ausência de fiação aérea;
• Tipo de fiação aérea (convencional, isolada ou protegida);
• Recuo frontal das edificações;
Algumas das principais questões que interferem na localização e distanciamento entre mudas são:
• Localização da rede de água e esgoto;
• Rebaixamento de guia;
• Postes;
• Sinalizações de trânsito;Distanciamento das esquinas.
Cambuci (Campomanesia phaea)
O Cambuci é uma árvore frutífera nativa da Mata Atlântica e recebeu esse nome devido à forma de seus frutos, parecidos com os potes de cerâmica indígenas que recebiam o mesmo nome. Sua altura varia entre três e cinco metros. A árvore possui flores grandes e brancas mas, sem dúvidas, seu principal destaque são os frutos, que costumam aparecer entre os meses de fevereiro e março.
Pitangueira (Eugenia uniflora)
Nativa da Mata Atlântica, é uma árvore medianamente rústica, de porte pequeno a médio, com 2 a 4 metros de altura, mas alcançando, em ótimas condições de clima e solo, quando adulta, alturas acima de 6 metros. A copa globosa é dotada de folhagem perene. Seu fruto tem a forma de bolinhas globosas e carnosas, de cor vermelha (a mais comum), laranja, amarela ou preta. Na mesma árvore, o fruto poderá ter desde as cores verde, amarelo e alaranjado até a cor vermelho-intenso, de acordo com o grau de maturação.
Jabuticabeira (Eugenia cauliflora)
Frutífera brasileira da família das mirtáceas, a Jabuticabeira exige sol de moderado a pleno. A árvore, atinge até 10 metros de altura e tem tronco claro, manchado, liso, com até quarenta centímetros de diâmetro. As folhas, simples, têm até sete centímetros de comprimento. Floresce na primavera e no verão. As flores (e os frutos) crescem em aglomerados no tronco e ramos. Seus frutos pequenos, de casca negra e polpa branca aderida à única semente, são consumidos principalmente in natura, ou na forma de geleia, suco, licor, aguardente, vinho e vinagre. produz grandes quantidades de frutos, e devido justamente pela grande quantidade de frutos é necessário ver as condições do local para planta-la.
Oiti – Licania tomentosa
É muito usada na arborização de várias cidades brasileiras, como Rio de Janeiro e Campo Grande. O seu fruto é uma drupa elipsoide ou fusiforme, de casca amarela mesclada de verde quando madura, com cerca de doze a dezesseis centímetros de comprimento e polpa pastosa, pegajosa, amarelada, de odor forte, com caroço volumoso e oblongo. Pode atingir entre 8 e 15 metros de altura.
Cerejeira-do-japão – Prunus serrulata
Árvore decídua, de grande valor ornamental, por ser florescimento espetacular. Própria para clima subtropical e temperado. Alcança 6 metros de altura. Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, neutro, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Planta de clima temperado, necessita de estações bem marcadas para florescer de forma satisfatória. Por este motivo não é indicada para regiões equatoriais e tropicais, salvo em regiões de altitude elevada. Seu crescimento é moderado e a floração é precoce. Não tolera encharcamento e podas drásticas. Resiste ao frio, geadas e curtos períodos de estiagem. Multiplica-se por enxertia, estaquia e mais facilmente por sementes.
Cereja-do-rio-grande – Eugenia involucrata
Árvore nativa frutífera, atrativa para os pássaros, de copa colunar e própria para clima subtropical. Atinge 8 metros de altura.
GRUMIXAMA- Eugenia brasiliensis
Planta da família das Myrtaceae, também conhecida como grumichameira, grumixaba, grumixameira, ibaporoiti. É uma árvore ameaçada de extinção, que pode atingir até 15 metros de altura. Seus frutos chegam a 2,5 centímetros, negros, amarelos ou vermelhos (conforme a variedade), arredondados mas fortemente comprimidos nos polos, com cálice persistente. Polpa espessa, de cor clara, suculenta e doce, que derrete na boca, lembrando o sabor das mais doces cerejas. A árvore, quando cultivada, atinge um tamanho de 6-7 m de altura. Suas folhas espessas, de um verde profundo, aliadas às abundantes flores brancas e à folhagem jovem avermelhada, lhe conferem um aspecto ornamental, aliado a sua característica de árvore frutífera.
Cultivo : Climas tropicais e subtropicais, em solos ricos em matéria orgânica, com capacidade de retenção de umidade. Pode ser cultivada a sol pleno ou meia sombra.
Araçá Amarelo (Psidium catteyanum)
O araçá amarelo é uma das frutíferas mais saborosas de nossa flora. Popularmente conhecido como “goiabinha” esta planta atinge no máximo 9 metros de altura quando em seu habitat natural.
Pode ser facilmente mantida em vasos, sendo muito produtiva e quando plantada como frutífera de calçada, pode ser controlada com podas.
Araçá Rosa ou Araçá Vermelho (Psidium catteyanum)
Possui as mesma características do araçá amarelo em porte e produtividade. A principal diferença é em relação a coloração dos frutos e ao sabor, sendo o araçá rosa um pouco mais ácido que o amarelo.
Guabiju (Myrcianthes pungens)
Também conhecido como “Mirtilo Brasileiro” o guabiju é uma frutífera nativa muito atrativa de pássaros e que raramente ultrapassa os 6 metros de altura.
Seus frutos são doces e muito agradáveis ao paladar. Possuem casca avermelhada e aveludada, de cor roxo-avermelhada até quase pretos.
Na medicina popular é indicado para regular funções intestinais e tratar disenterias.
Cabeludinha (Myrciaria glazioviana)
A cabeludinha é uma frutífera nativa do Brasil que pode alcançar até 4 metros de altura, com copa bem frondosa, formando ótima sombra.
Além de ser uma bela árvore ornamental seus frutos são deliciosos, sendo atrativos aos pássaros e também aos humanos.
Calabura (Muntingia calabura)
A calabura é uma árvore e porte médio e de rápido crescimento, fazendo sombra em até 1 ano após o seu plantio.
É excelente como árvore de calçada pois se adapta a praticamente qualquer tipo de solo e região do Brasil.
São frutos são pequenos e muito atrativos para pássaros porém também são consumidos e apreciados por pessoas.
Romã ou Romã Gigante (Punica granatum)
A romãzeira é uma arvoreta que dificilmente ultrapassa os 5 metros de altura e sua popularidade no paisagismo aumenta a cada ano.
Muito utilizada na composição de jardins com estilos mediterrâneos e é altamente recomendada para calçadas, pela beleza e facilidade de cultivo.
A Romã pode ser cultivada em grande quantidade de solos, sendo uma planta rústica, resistente às geadas de inverno, solos encharcados, secos e até moderadamente salinos.
Feijoa ou Goiaba da Serra (Acca sellowiana)
A feijoa ou goiaba da serra possui formato arbustivo e dificilmente vai passar os 5 metros de altura, o que é ótimo pois facilita a colheita de seus deliciosos frutos.
A feijoa é uma frutífera nativa da Mata Atlântica do Sul do Brasil, encontrada na floresta com araucárias. Suporta bem o frio, sendo uma espécie importante para plantios de restauração.
Os frutos verde possuem casca bastante grossa e em normalmente são consumidos ao natural pois tem excelente sabor e também servem para a produção de sucos, geleias e sorvetes.
Além disso as flores são consumidas em saladas e muito apreciadas. Também é muito usada para ornamentação e para o paisagismo urbano.
Pitangatuba (Eugenia selloi antes era neonitida)
A pitangatuba é um arbusto de tronco curto que se ramifica desde o solo, com galhos lenhosos que crescem de 1 a 3 metros de altura, formando uma “taça”.
O nome pitangatuba em tupi-guarani significa “fruta de pele fina e delicada” e o complemento TUBA significa “gigante”
O interessante na pitangatuba é que apesar de pertencer a família da Mirtáceas (como a jabuticaba) ela se parece com uma mistura de pitanga com carambola em sua aparência.
Alongada, de cor amarelo-esverdeada, possui suaves gomos, que, tímidos, se voltam para dentro do fruto. A pitangatuba tem o perfume forte e característico de seus parentes mais conhecidos, e as suas flores delicadas fecham em si mesmas ao entardecer.
Gabiroba do Campo (Campomanesia xanthocarpa)
É uma espécie nativa do Brasil e possui inúmeras variedades, mas aqui vamos falar da Gabiroba do Campo Arbórea.
Esta variedade pode atingir entre 8 e 20 metros de altura, porém é facilmente controlado o seu crescimento com podas regulares.
Muito atrativa aos pássaros e ao consumo ao natural mas também pode ser aproveitada na forma de sucos, sorvetes e doces, como geleias. Pode servir ainda de matéria-prima para licor.
Mangostão Amarelo (Garcinia cochinchinensis)
Apesar de ser uma frutífera exótica (originária do Camboja e Vietnã), o Mangostão Amarelo já é cultivado em praticamente todo o Brasil.
É uma planta perene que pode atingir até 12 metros de altura, quando não é controlada. Com podas de condução é facilmente formada uma copa densa de sombra frondosa para os carros e muito produtiva.
Seus frutos são drupas lisas de coloração amarela quando maduros, contendo 3 sementes grandes, coberta por uma polpa suculenta de sabor ácido, porém bem doce nas regiões próximas as sementes.