Coco - Emagrace ou engorda? Veja como plantar, os benefícios...
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Os Benefícios
côco seco calorias

Coco
Cocos nucifera

Os benefícios do Coco para saúde, confira!

    O Coco possui grandes quantidades nutrientes essenciais para saúde geral do corpo. É uma fruta que pertence à família  Cocos nucífera. Esta fruta é um dos ingredientes mais utilizados nas cozinhas brasileiras. Centenas de espécies de coco são encontradas por todo o Brasil e seu sabor variam de acordo com a alcalinidade do solo. A parte exterior da casca é de cor verde, que se torna marrom à medida que amadurece. Debaixo da casca dura, existe uma carne branca comestível. O coco recém-colhido contém água doce, que é extremamente benéfica para a saúde. Veremos agora os Benefícios do coco para a Saúde:

   Rico em  fibras: O coco é rico em fibras alimentares e fornece 61% de fibras. A fibra de coco diminui a liberação de glicose e transporta-lo para as células, que é convertido em energia. Ele auxilia no alívio do estresse sobre o pâncreas e sistemas enzimáticos, que reduz o risco de desenvolver a diabetes.

 

   Controla a diabetes: O coco melhora a secreção de insulina e a utilização de glicose no sangue. Ele controla o diabetes afetando positivamente os hormônios, desta forma, controlando o açúcar no sangue. Isso retarda o aumento do nível de açúcar no sangue e ajuda a reduzir os desejos glicêmicos. O coco beneficia a digestão rápida e outros sintomas associados com distúrbios digestivos e intestinais. Ele suporta a absorção de nutrientes e minerais, fornecendo fibra dietética. Ele também reduz vômitos e náuseas.

   

   Aumenta a imunidade: Os nutrientes de coco são excelentes para o sistema imunológico. Ele possui propriedade antiviral, antifúngica, antibacteriana e antiparasitária. A ingestão de óleo de coco pode ajudar o corpo a construir uma resistência a vírus e bactérias que causam doença. O consumo de coco em sua forma bruta pode ajudar a tratar algumas das doenças mais graves e mais resistentes, como infecções na garganta, bronquite, infecção do trato urinário, além de outras doenças causadas por micróbios.

 

 

   Perder as gorduras abdominais: O coco também é benéfico no tratamento de gorduras perigosas na cavidade abdominal. As gorduras abdominais são as mais perigosas de todas as gorduras e estão associadas a várias doenças. O consumo de 200 gramas de coco diariamente pode levar a uma redução significativa no IMC e circunferência da cintura em apenas 12 semanas.

coco

   Aumenta a energia: O coco ajuda a aumentar a energia queimando a gordura. Também é conhecido por reduzir dores de fome. Isso está diretamente relacionado a forma como os ácidos graxos no corpo são metabolizados, promovendo a redução do apetite. Pessoas que consistentemente usam produtos de coco têm uma maior capacidade de ficar sem comer por várias horas sem efeitos de hipoglicemia. Ele também promove a função da tireoide saudável e ajuda a aliviar o sintoma de fadiga crônica.

 

   Para Tratar a epilepsia: Uma dieta cetogênica é uma dieta baixa em carboidratos, que é usada para tratar várias desordens. Sua aplicação mais conhecida é no tratamento da epilepsia em crianças. A dieta envolve comer carboidratos em pequenas e grandes quantidades, que pode levar a alta concentrações de corpos cetônicos no sangue. Esta dieta pode reduzir drasticamente a taxa de convulsões em crianças epilépticas.

 

   Para Combater o câncer: Os nutrientes no coco também contêm propriedades anticancerígenas. É benéfico para tratar câncer de cólon e mama.

 

   hidratação do Corpo: A água de coco contém eletrólitos cruciais, que ajudam na manutenção da hidratação. Pessoas que praticam exercícios físicos e outras atividades extenuantes devem incluir a água de coco em sua dieta. A água de coco substitui os eletrólitos perdidos, fornece hidratação e aumenta a resposta imunológica. É uma alternativa melhor à água pois é mais saborosa e com alto teor de nutrientes.

  

   Controlar a acidez : Água de coco também pode ajudar a aliviar a acidez e problemas de queimadura no coração.

coqueiro
côco seco tabela nutricional

   Combate as bactérias: O coco contém um alto teor de mono laurina e ácido láurico que ajuda a matar bactérias, vírus e fungos e mantém as infecções afastadas.

 

 

   Ossos e dentes saudáveis: Consumir cocos auxilia no desenvolvimento de ossos e dentes saudáveis. Ele melhora a capacidade do corpo de absorver cálcio e manganês, que ajudam no desenvolvimento ósseo. Também evita a osteoporose, um problema que torna os ossos finos e frágeis. Desta forma, é uma alternativa saudável para aqueles que são intolerantes à lactose.

 

   Previne infecção do trato urinário: A propriedade diurética do coco trata as infecções do trato urinário. Ele melhora o fluxo de urina, livrando a infecção naturalmente.

 

 

   Melhora o colesterol no sangue: O coco ajuda a melhorar os níveis de colesterol no sangue e reduz o risco de doenças cardíacas. As gorduras saturadas no coco aumentam o colesterol bom e controla o colesterol LDL (o mal). Essa melhora nos fatores de risco cardiovascular, teoricamente, leva a reduzir o risco de desenvolver doenças cardíacas.

 

   Baixa a Pressão Arterial: O coco tem uma baixa quantidade de sódio e uma grande quantidade de potássio, que é a combinação perfeita para reduzir os níveis da pressão arterial. Além do consumo do coco, você também deve comer outros alimentos integrais, naturais para o máximo de benefícios para saúde.

cocada

Maria Mole com coco ralado

Cultivando
plantar coco
Coco
Cocos nucifera

Cultivando

 

 


 

 O coqueiro-da-baía pertence à família botânica Palmae. Provavelmente originário do Sudeste Asiático, foi trazido para o Brasil pelos portugueses em 1553. Embora seja planta de regiões tropicais com elevadas precipitações, alta temperatura e luminosidade com a maioria das plantações comerciais concentrada no litoral nordeste do País, é possível cultivá-lo no interior, ao norte do Trópico de Capricórnio.


 

 Todas as partes da planta têm utilidade para o homem: a casca do fruto (mesocarpo) é empregada na confecção de cordas, sacos, capachos, isolantes térmicos etc.; o palmito, na alimentação humana; as folhas, em coberturas de habitações simples; e a polpa e água do fruto consumidas ao natural ou industrializadas. Aproximadamente 85% da produção nacional são comercializados como coco seco: a metade é para uso culinário (polpa in natura) e o restante é industrializado, obtendo-se uma série de produtos como leite, sabão, óleo etc. Cerca de 15% da produção é consumida ainda verde para extração de água que também é industrializada.


 

  Cultivares: porte alto, para uso industrial ou doméstico – gigante (comum); porte baixo, para extração de água – anões (vermelho, verde e amarelo); híbridos.


 

  Clima e solo: planta tipicamente tropical, exige precipitação (chuvas) anual superior a 1.500mm bem distribuída ao longo do ano e alta luminosidade. A temperatura média ideal é de 27ºC, com mínimas superiores a 18ºC. Nos plantios jovens, geadas podem ser fatais. Os solos mais indicados são os leves, profundos e bem drenados. Evitar plantio em solo compacto.


 

  Práticas de conservação do solo: plantar em nível, capinar ruas alternadas, utilizar culturas de cobertura entre as fileiras de plantas, caso não sejam feitas culturas intercalares manter o solo coberto na época das chuvas, manejando a vegetação espontânea com roçadeira ou herbicidas. Áreas com declividade superior a 6% devem ser terraceadas; em inclinações superiores a 15%, associar outras práticas como patamares ou banquetas.


 

  Plantio: empregar mudas produzidas a partir de sementes selecionadas. Evitar o ressecamento das raízes ao transplantá-las para o local definitivo. Transplantar as mudas no início da estação chuvosa e irrigá-las se houver estiagem. Os cuidados com as mudas de cultivares anões devem ser redobrados devido à sua menor rusticidade.


 

  Espaçamento: dispor as plantas em triângulo com 7,5 x 7,5 x 7,5m para cultivares anões e 9 x 9 x 9m para os de porte alto.


 

  Mudas necessárias: 205 por hectare para cultivares anões e 143 por hectare para os gigantes.


 

  Covas: 60 x 60 x 60cm, preparadas no mínimo um mês antes do plantio para fermentação da adubação orgânica.


 

  Calagem e adubação: elevar o índice de saturação por bases para 60%, usando sempre calcário dolomítico na dose indicada pela análise de solo e aplicado em toda área.


 

  Adubação de plantio: adubar a cova de plantio com restos fibrosos de vegetais misturados com terra da superfície, 0,5kg de calcário dolomítico, 1kg de fosfato natural e 180g de K2O.


 

  Adubação de formação e produção: até os três anos, aplicar anualmente 200g de N, 100 a 200g de P2O5 e 150 a 300g de K2O por planta; do 4º ao 6º ano, 500g de N, 300 a 500g de P2O5 e 300 a 600g de K2O por planta; do 7º ano em diante, a dose de N será de 600g e a de K2O de 400 a 800g por planta; a dose de P2O5 deverá ser gradualmente diminuída (a cada ano aplicar 20% a menos que o aplicado no ano anterior). O coqueiro responde positivamente à aplicação de cinzas, palhas e adubos orgânicos. A dose anual de fertilizantes (especialmente N e K) deve ser fracionada em três vezes durante a estação das chuvas.


 

  Controle de pragas e doenças: lagarta-das-folhas: localizar a presença das lagartas (fezes no chão e desfolha), catar manualmente os ninhos e destruí-los, caso necessário, aplicar lagarticida; broca-do-tronco: esmagar a larva dentro da galeria no caule, eliminar plantas atacadas, evitar ferimentos no caule; broca-do-olho-do-coqueiro: eliminar plantas atacadas, usar iscas de pedaços de caule tratados com inseticida; ácaros: pulverizar acaricidas.


 

  Outros tratos culturais: manter o coqueiro limpo por meio de roçadas nas entrelinhas e coroamento com raio de 0,5m para plantas jovens e de 2m para plantas adultas.


 

  Colheita: os frutos são colhidos durante o ano todo, a partir do 3º ano com cultivares anões e do 7º com os gigantes. Colher os frutos verdes para extração de água e maduros para consumo da polpa seca.


 

  Produtividade normal: cultivares anões – acima de 100 frutos/planta/ano; gigantes – 30 a 50 frutos/planta/ano;


 

  Culturas intercalares: culturas anuais de baixo porte, como feijão, amendoim ou soja durante a formação do coqueiral; evitar o sombreamento e a competição excessiva por água, deixando uma faixa limpa entre a cultura intercalar e os coqueiros.


 

  Comercialização: os frutos podem ser comercializados verdes para extração de água ou maduros para consumo da polpa ao natural ou industrializada. Após a colheita, o fruto maduro se conserva por mais tempo que o verde, que deve ser prontamente comercializado.


 

Fonte: Boletim, IAC, 200, 1998.

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